5 mitos sobre ETFs de Renda Fixa

Os ETFs de renda fixa são os blocos de construção de um portfólio bem diversificado, que oferecem

aos investidores transparência, eficiência e acesso ao mercado de títulos.

Entretanto, às vezes há

concepções incorretas sobre os ETFs de renda fixa.

A due diligence do investidor é essencial para decifrar mito

x realidade.

Mito número um: em mercados voláteis, a liquidez do ETF

desaparecerá e a estrutura do ETF

será prejudicada.

Na verdade, as características inerentes dos ETFs de renda fixa podem trazer mais proteção aos investidores em períodos de estresse do mercado. Se houver um volume significativo

de compradores ou vendedores líquidos em um dia, as ações do ETF

podem ser criadas ou resgatadas por meio do

processo de criação/resgate. Porém, como os

ETFs são negociados em bolsa,

muitas vezes, isso não precisa acontecer e, portanto, não há necessidade de

negociar fundos imobiliários subjacentes e incorrer em custos de negociação. Caso resgates sejam necessários, os gerentes de carteiras de ETFs de renda fixa poderão facilitar a negociação de forma mais eficiente do que em outros tipos de investimentos. 

Mito número dois: os ETFs de renda fixa

provavelmente terão um desempenho inferior porque

não são gerenciados ativamente.

A ideia de que os ETFs de renda fixa terão

um desempenho inferior porque

simplesmente não têm suporte do desempenho real

do fundo. Na verdade, entre fundos

de títulos gerenciados ativamente, a maioria

teve um desempenho inferior à sua classe de ativos[1]

de referência nos últimos cinco anos. Os custos mais baixos dos ETFs podem significar que eles têm chance de superar a média da categoria, e alguns índices são criados para fornecer desempenho diferenciado, com foco em um segmento específico do mercado ou por meio de seleção de fundos imobiliários com base em regras.

Mito número três: a estrutura de índice

tradicional causa mais exposição a riscos

Historicamente, referências do mercado de renda fixa

foram construídas para fornecer uma ampla

representação dos retornos sobre um ativo ou

segmento de mercado. Porém, a estrutura do índice não serve para tudo. Com o crescimento dos ETFs de renda fixa, a estrutura do índice enfatiza cada vez mais liquidez, diversificação e redução de riscos.

Mito número quatro: aumento da renda fixa

A adoção do ETF distorcerá os preços de

títulos individuais

O crescimento dos ETFs vem sendo impressionante,

mais do que triplicando de tamanho comparado a

cinco anos atrás[2]. Porém, quando visto no

contexto do mercado de títulos global de US$ 128 trilhões[3], fica claro que os ETFs ainda são uma

porcentagem bem pequena do mercado

quando comparado a outros veículos de investimento, e os temores de que os ETFs de renda fixa agora estão impulsionando os preços dos títulos parecem exagero.  

 

Mito número cinco: prêmios e descontos

sugerem que os ETFs estejam com preços incorretos

 

Cada ETF tem um valor patrimonial líquido ou (NAV), que

proporciona aos investidores uma avaliação diária da

carteira subjacente. Esses valores podem

divergir e geralmente divergem dos preços de mercado por diversos motivos,

criando prêmios ou descontos. Em tempos de

volatilidade do mercado, os prêmios e descontos dos

ETFs de renda fixa pode refletir melhor

a avaliação em tempo real dos

valores atuais de mercado dos títulos e o custo da liquidez imediata. Como resultado,

prêmios e descontos nem sempre devem

ser considerados "ruins".

Portanto, antes de descartar ETFs de renda fixa, os investidores devem pesquisar para determinar o que é mito e o que é realidade.

Para saber mais, acesse vaneck.com/subscribe

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Apesar de sua crescente popularidade e de cada vez mais pessoas saberem o que são ETFs de Renda Fixa, existem vários mitos e concepções erradas sobre eles. Vamos explorar 5 dos principais mitos e explicar por que eles não refletem a realidade.

1. A liquidez do ETF de Renda Fixa é prejudicada em mercados voláteis

Acredita-se que, em mercados voláteis, os ETFs de renda fixa sofrem de baixa liquidez, dificultando a compra ou venda de ações sem impactar significativamente o preço.

Porém, a liquidez de um ETF de renda fixa é multifacetada. Primeiramente, ela depende da liquidez das ações do ETF no mercado de bolsa, que é influenciada pela demanda dos investidores.

Além disso, a liquidez é reforçada pela capacidade de criação e resgate de ações do ETF no Brasil, permitindo que os participantes autorizados (PAs) ajustem a oferta de ações do ETF conforme necessário. Mesmo em mercados voláteis, os ETFs de renda fixa podem manter uma liquidez razoável, graças à atuação dos PAs que ajudam a alinhar o preço do ETF com o valor dos ativos subjacentes.

2. ETFs de Renda Fixa têm desempenho inferior aos demais ETFs

Existe a percepção de que os ETFs de renda fixa, por natureza, oferecem retornos mais baixos em comparação com outros ETFs, especialmente os de ações.

Porém, a comparação direta entre o desempenho de ETFs de renda fixa e outros tipos de ETFs, como os de ações, não leva em consideração as diferenças fundamentais em termos de perfil de risco e objetivo de investimento.

Os melhores ETFs de renda fixa são projetados para fornecer rendimentos estáveis e preservação de capital, atraindo investidores com perfil mais conservador ou que buscam diversificar suas carteiras.

Embora possam oferecer retornos mais modestos em comparações de curto prazo, eles desempenham um papel crucial na gestão de riscos e na construção de uma carteira de investimentos equilibrada.

3. Maior exposição a riscos

Outro mito comum é que os ETFs de renda fixa expõem os investidores a riscos maiores do que os investimentos tradicionais em renda fixa.

Na verdade, os ETFs de renda fixa proporcionam diversificação imediata, pois cada fundo detém uma vasta gama de títulos, reduzindo o risco idiossincrático associado a qualquer emissor específico. Além disso, a transparência diária e a natureza regulamentada dos ETFs oferecem aos investidores uma clara compreensão dos riscos envolvidos.

Como em qualquer investimento, existem riscos – como o risco de mercado e o risco de taxa de juros – mas esses não são necessariamente maiores do que os encontrados em investimentos diretos em títulos de renda fixa.

4. Adoção de ETFs de Renda Fixa distorce preços de títulos individuais

Argumenta-se que a crescente popularidade dos ETFs de renda fixa pode levar a distorções nos preços dos títulos individuais, afetando negativamente o mercado de renda fixa.

Embora os ETFs de renda fixa agreguem liquidez ao mercado e possam influenciar os preços dos títulos em certa medida, a distorção de preços é um fenômeno raro.

Os ETFs geralmente seguem índices de mercado amplos e diversificados, mitigando o impacto sobre títulos individuais. Além disso, o mecanismo de criação e resgate ajuda a manter os preços dos ETFs alinhados com o valor líquido dos ativos subjacentes, limitando as distorções de preços.

5. Prêmios e descontos sugerem que os ETFs estão com preços incorretos

A existência de prêmios (quando o preço de mercado de um ETF é maior que o valor dos ativos subjacentes) ou descontos (quando o preço de mercado é menor) é vista por alguns como evidência de que os ETFs de renda fixa estão com preços incorretos.

Porém, prêmios e descontos são características comuns de todos os ETFs, incluindo os de renda fixa, e não necessariamente indicam precificação incorreta.

Essas variações podem ocorrer devido a diferenças no tempo de fechamento dos mercados, expectativas dos investidores ou alterações na demanda.

O mecanismo de criação e resgate atua para minimizar essas discrepâncias, ajustando a oferta de ações do ETF para refletir a demanda do mercado e alinhar os preços dos ETFs com seus valores subjacentes ao longo do tempo.

Como qualquer veículo de investimento, os ETFs de renda fixa apresentam desafios e riscos, muitos dos mitos que circulam sobre eles resultam de mal-entendidos ou comparações impróprias.

Uma compreensão correta desses produtos pode ajudar os investidores a tomar decisões mais informadas e a utilizar ETFs de renda fixa efetivamente em suas estratégias de investimento.